Meia dúzia de anos foram suficientes para que a glória conseguida por Cristóbal Colón no continente, se transformasse em amargura, desconfiança e revolta, sentimentos trazidos a Castilla em 1499 por alguns dos habitantes de La Española, cujas expectativas de vastas riquezas se viram goradas.
Pertence a Hernando Colón, o benjamim autor da História del Almirante, a descrição presencial desse clima que então grassava na corte e por certo se estenderia também ao reino dos Católicos: «Era de tal manera que estando yo en Granada, cando murió el serenísimo príncipe D. Miguel, más de 50 de ellos como hombres sin verguenza compraron una gran cantidad de uvas y se metieron en el pátio de la Alhambra, dando grandes gritos, diciendo que sus altezas y el Almirante los hacían passar la vida de aquella forma, por la mala paga, y otras deshonestidades é indecências que repetian.
Tanta era su desverguenza, que cuando el Rey Católico salía, le rodeaban todos y le cogían en medio diciendo: Paga, paga, y si acaso yo y mi hermano, que éramos pajes de la serenísima Reina pasábamos por donde estaban, levantaban el grito hasta los cielos diciendo: – Mirad los hijos del Almirante, los mosquitillos de aquel que há hallado tierras de vanidad, y engano para sepulcro y miséria de los hidalgos castellanos, – añadiendo otras muchas injurias por lo cual excusábamos passar por delante de ellos.» (Colón, 1892, vol. II, pp. 122-123)
Existem pelo menos, mais duas versões similares desta última frase acusatória: «Mirad los hijos del Almirante de los mosquitillos, de aquél (…)», numa conferência acerca de Colón y Bobadilla, proferida no ateneo de Madrid por D. Luís Vidart, e «Mirad los hijos del Almirante de los mosquitos, de aquél (…)», na edição da História del Almirante de Luís Arranz Marquez, expressão ressaltada por Consuelo Varela nos seus estudos sobre Cristóbal Colón y la construcción de un mundo nuevo. (Vidart, 1892, pp. 9; Colón, 1984, pp. 260-261; Varela, 2010, pp. 78)
Perdido que foi o texto original, não é hoje possível recuperar a ideia exacta que Hernando Colón quis transmitir. Porém, uma ilação é possível extrair-se entre estas versões: se aos filhos chamavam «mosquitillos», ao pai decerto chamariam depreciativamente «Almirante de los mosquitos» ou «mosquitillos», descarregando nessa praga insalubre – abundante naquelas remotas paragens – todos os factores negativos da colonização de terras tão sem atractivos.
Esclarecer este aparente pormenor é relevante, quando nos move a intenção de comentar uma reacção de Colón a essas notícias vindas da corte, quiçá incluídas nalguma missiva então enviada por Diego a seu pai.
Obviamente que Cristóbal sabia que era criticado e ridicularizado no reino. Disso faz referência numa das cartas que enviou a Juana de la Torre – que fora ama do príncipe Juan de Castilla – mencionada por Hernando Colón e da qual também se perdeu o original, restando apenas a citação incluída na História del Almirante: «No soy el primer Almirante de mi família; pónganme el nombre que quisieren, que al fin David, Rey muy sábio, guardó ovejas y después fué hecho Rey de Jerusalém; y yo soy siervo de aquel mismo Señor que puso á David en este estado.» (Colón, 1892, vol. I, pp. 13)
Como quem diz: tenho linhagem de chefes de mar; mereço o cargo; não me importam insultos pois Deus saberá fazer-me justiça!
Alfonso Philippot Abeledo foi quem primeiro identificou Cristóbal Colón com o magnata galego D. Pedro Álvares de Soutomaior, celebrizado pela alcunha de «Pedro Madruga». Entre as muitas evidências apresentadas, o início desta frase supracitada e imortalizada na História del Almirante, é de impossível contestação quando atribuída àquele senhor de Soutomaior. Baseado no estudo genealógico, Philippot encontrou quatro figuras que verificavam a afirmação «No soy el primer Almirante de mi família», quando aplicada à casa de Soutomaior: Paio Gomes Charino, Álvaro Paes, Alfonso Jofre Tenório e Diego Hurtado de Mendoza.
Procurando o reforço dos seus argumentos, o investigador foi ainda mais longe, associando-os ao número de âncoras que constituíam parte do escudo de armas atribuído pelos Reis Católicos a D. Cristóbal Colón: em campo de azul, cinco âncoras de ouro deitadas e postas em aspa. A quinta âncora corresponderia ao próprio almirante.
Interpretava desse modo aquele brasonar, atribuindo-lhe características «falantes», expressão que em heráldica se traduz pela associação visual simples, a ideias ou significantes. Por outras palavras: se o campo de azul e o signo da âncora se associavam directamente ao trato de mar – o que se não contesta – já o número de âncoras deveria significar que o portador se assumia como o quinto almirante da sua linhagem. A necessidade de fazer prova desta premissa, levou a que Alfonso Philippot se «excedesse» na busca genealógica, incluindo neste grupo o almirante Diego Hurtado de Mendoza, cuja ascendência na casa de Soutomaior remontava a cinco gerações e claramente se identificava então, apenas com a linhagem dos mendoza, senhores de Hita e Buitrago. (Philippot Abeledo, 1994, pp. 229)
Os Anales eclesiásticos y seculares de la Muy Noble y Muy Leal Ciudad de Sevilla, de Diego Ortiz de Zúñiga, foram a fonte consultada. Nele se dizia que os almirantes «(…) a los blasones de sus armas, añadian un áncora, como lo he visto en algunos sellos de Don Juan Mate de Luna, y otros». Porém esta ideia não vincula que figurassem tantas âncoras, quantos os familiares que haviam militado naquele cargo! (Ortiz de Zúñiga, 1795, tomo II, pp. 298)
Pode mesmo atestar-se que em heráldica, o ordenamento do escudo segundo opções formais estéticas, se sobrepõe bastas vezes à suposta simbólica representada. Por isso as peças móveis – de que a âncora é um excelente exemplo – se apresentam em número variado e sempre assumindo posições fundamentais. Um caso paradigmático do que se afirma, são as variações ao longo do tempo no número de besantes ordenados nas quinas do brasão português, assim como a quantidade de castelos presentes na bordadura do mesmo.
Desse modo, as cinco âncoras postas em aspa no brasão de Colón, mais não devem ser entendidas do que representando a dignidade de Almirante em que fora investido. Tome-se como exemplo a primeira página do privilégio de confirmação do Almirantado de Granada a D. Fadrique Enríquez de Cabrera, a qual ilustra a capa do estudo dedicado ao Almirantazgo de Castilla, assinado por José Manuel Calderón Ortega. Em rodapé, figura o escudo de armas daquele Fadrique Enríquez, o quarto almirante da sua família (Enríquez de Castilla), ou o sexto se considerarmos igualmente a linhagem da bisavó D. Juana de Mendoza y Ayala, irmã e sobrinha dos almirantes da casa de Mendoza. O referido escudo apresenta-se esquartelado de Enríquez de Castilla, contra Cabreras de Módica, interessando-nos mais particularmente a representação heráldica relativa aos primeiros. (Calderón Ortega, 2003)
Segundo o Diccionario Heraldico y Nobiliario de Fernando Gonzalez-Doria, as armas dos Enríquez ordenavam-se da seguinte forma na sua origem: escudo mantelado; 1º e 2º , em campo vermelho, um castelo de ouro, e no mantel de prata, um leão rampante de vermelho. (Gonzalez-Doria, 1994, pp. 524)
Após a elevação de Alfonso Enríquez ao cargo de almirante de Castilla, em 1405, esse ramo da linhagem acrescentou à sua representação heráldica, uma bordadura de prata, carregada indiferentemente de seis ou oito âncoras azuis, travadas de ouro. Registam-no os escudos existentes no castelo de Torrelobatón, que lhes pertenceu (6 âncoras), e verifica-se no aludido exemplo da capa do livro de Calderón Ortega, extraído do privilégio de confirmação do Almirantado de Granada (8 âncoras), provando-se deste modo que o número das mesmas era, de facto, aleatório e sujeito ao regimento heráldico ou às condicionantes do desenho.
Explanado este ponto de vista, deverá ser descartado o nome de Diego Hurtado de Mendoza, dos possíveis titulares do almirantado de Castilla, pertencentes à casa de Soutomaior, resumindo-se então a lista a três nomes, todos naturais de Pontevedra: Paio Gomes Charino, cujo sepulcro apresenta em evidência as armas dos Soutomaior; Álvaro Paes, possível titular da casa na transição do século XIII para o XIV; e Alfonso Jofre Tenório, membro segundo da casa de Tenório, senhorio que pertenceu por sucessão hereditária, desde finais do século XIV, também aos Soutomaior. À luz dos considerandos das linhagens de antanho, só estes três nomes, entre a extensa lista dos trinta e três almirantes de Castilla, podem ser considerados como pertencentes àquela casa, logo pertencentes à «família» do Conde de Caminha, D. Pedro Álvares de Soutomaior.
El escudo de armas de Cristóbal Colón, está compuesto de cuatro cuarteles, el último cuartel es el espacio reservado a las armas que solía tener, en donde se recoge las armas primitivas y/o de linaje del Almirante, Colón utiliza el mismo escudo de armas que utilizo Pedro Álvarez de Sotomayor (Pedro Madruga), cuando construyo la muralla defensiva en el castillo de Sotomayor.
Al Almirante al volver del primer viaje del descubrimiento el 20 de mayo de 1493, los Reyes Católicos le concedieron por privilegio el poner en su escudo de armas, 1º de sinople, un castillo de oro, 2º de plata, un león de púrpura, 3º en ondas de azur, unas islas de oro, y 4º las primitivas armas propias según dice el documento real de Mayo de 1493:
“en el otro cuadro bajó a la mano izquierda las armas vuestras que soliades tener, las cuales armas sean conocidas por vuestras armas e de vuestros fijos e descendientes para siempre jamás”.
Escudo otorgado a Cristóbal Colón
En el siglo XIV, la sociedad estaba estructurada en clases sociales muy diferenciadas; estas eran muy restrictivas entre sí, y difícilmente o poco menos que imposible. se podía pasar de un estatus social a otro, los prejuicios de casta eran muy frecuentes en la sociedad, y estaban muy arraigados en ella, las normas sobre uso de las armas reales era muy estricta, habiéndose dictado una disposición que restringía su uso a muy pocas personas, y prohibía expresamente el uso de las armas de los Reyes Católicos.
En las Cortes de Toledo año 1480 dictan (los Reyes Católicos) una Orden que Carvajal llama “casi divina” para reformación y remedio de los desórdenes pasados. Estaba dirigida exclusivamente a la grandeza, y prohíbe a ésta que ostente en sus escudos las armas reales.
Los Reyes no pueden vulnerar una disposición impuesta por ellos doce años antes, y mucho menos una Reina a la que le preocupaba de sobremanera la impartición de la justicia. Los reyes no le otorgarían el escudo real a Colón, si no tuviese derecho a ello.
Por lo que se puede concluir, que Cristóbal Colón pertenecía a la nobleza, y es evidente que el Almirante anteriormente había tenido “armas”, “…las armas vuestras que solíades tener…” Esta expresión aparte de revelar que en ese momento era noble, estaba inhibido de usar la representación heráldica propia o personal, de otra manera lo identificarían con el linaje de los Sotomayor, de ahí la expresión “soliades”. En la concesión de los atributos de su escudo, le son concedidos el escudo real de Castilla y León que ocupa los dos primeros cuarteles del escudo constituye simplemente un “acrecentamiento de armas”. Unas armas propias o personales que eventualmente Colón puede usar como suyas y simultáneamente las nuevas armas. El uso de las armas reales estaba restringido a pocas personas impensables para un plebeyo.
Si nos atenemos a lo que los reyes católicos expresamente establecen en la real provisión, en ese cuarto cuartel se recogerían la armas que Cristóbal Colón debió de declarar ante el iluminador de la cancillería que eran las habitualmente portadas “soliades tener”, sin que estas tuvieran necesariamente que ser las de su linaje, lo que por otro lado, en momento alguno llega a ser manifestado por los monarcas. Es más, en análogas circunstancias, cuando los soberanos procedían a mejorar o incrementar graciosamente las armas de linaje de una persona con nuevos cuarteles o figuras, hacía constar expresamente el que se poseían aquellas, acometiéndose seguidamente su pormenorizada descripción, como nos acreditan varios acrecentamientos de armas de esta índole, en esa época.
La verdadera sorpresa estriba en que, frente a toda previsión al respecto, las armas incluidas en el referido cuarto cuartel de la reproducción proporcionada por el privilegio original en pergamino, y que serian representación de aquellas que el Almirante habría manifestado que solía tener, son las mismas que se encuentran en la muralla defensiva (exterior) del castillo de Sotomayor, la cual Pedro Álvarez de Sotomayor mando construir, después de las revueltas irmandiñas.
Muralla defensiva del Castillo Sotomayor construida por Pedro Álvarez de Sotomayor (Pedro Madruga)
Existen en el castillo otras representaciones del escudo, pero estas fueron posteriores, puestas en las primeras décadas de siglo XV, por el Comendador Diego de Sotomayor, hijo de Pedro Madruga, en donde aparece el escudo de los Sotomayor y el de los Zúñiga, (concretamente los de Belalcázar que eran Sotomayor-Zúñiga).
Escudos de armas en el castillo Sotomayor
Lo significativo es que Pedro Madruga manda colocar en la muralla defensiva del castillo de Sotomayor, mucho antes de aparecer Colón el mismo escudo que los reyes le reconocieron a Cristóbal Colón “soliades tener”.
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Cristóbal Colón es un personaje fascinante, antes de presentarse en la corte de los Reyes Católicos nada se sabía de él, existe un misterio que rodea su origen.
La teoría que afirma que Colón nació en Galicia, es la que aporta más información y documentación, la teoría oficial (genovesa) se cae por su propio peso ai querer presentarnos a Colón como un cardador de lana, ¿podría tener audiencia con los Reyes un lanero?
Para desentrañar el misterio del origen del Almirante basta con seguir su vida, su comportamiento, sus escritos y tas referencias de los hechos.
La vida del Almirante está plagada de relación con Galicia, su comportamiento y su carácter demuestran que el Almirante y el señor feudal gallego Pedro Álvarez de Sotomayor conocido como Pedro Madruga, eran la misma persona.
Presentamos las aportaciones realizadas hasta el día de hoy para demostrar que COLÓN ERA GALLEGO.
(Artículo recuperado de la revista digital “Vidavedra”) 2011
Inmerso en plena investigación, y con el objetivo de aportar nuevos datos a la tesis del Colón Gallego (la cual fundamentalmente relaciona a Cristóbal Colón con el noble gallego feudal Don Pedro Álvarez de Sotomayor -conde de Caminha- conocido popularmente como «Pedro Madruga«), el investigador recupera un documento (carta) de finales del Siglo XV (1498) a través del Archivo de Simancas donde la noble portuguesa y mujer de Pedro Madruga, Dña. Teresa de Távora -condesa de Caminha-, se dirige a la por entonces princesa y archiduquesa de Austria, Juana, futura reina de Castilla y conocida en el tiempo y la historia con el sobrenombre de » Juana la Loca «. En dicha carta la condesa le habla de una forma muy emotiva y sentimental deseándole un feliz parto y el cumplimiento de una promesa, así como también informándola de la situación de sus hijos, llegando a ofrecer a cada uno de ellos (donde estuviesen) para servir a la archiduquesa.
El documento citado ha sido extraído de un ensayo (La huella documental de una Reina sin Gobierno, de José Luis Rodríguez de Diego) que trata y conforma junto a otros veinticinco, y dentro de un contexto de la historia y de las artes, del período en el que Juana residió en su palacio de Tordesillas. (Obra recopilatoria de Miguel Ángel Zalama Rodríguez, titulada Juana I en Tordesillas: Su Mundo Su Entorno).
La carta se manifiesta efectivamente en su totalidad de una forma muy emotiva y sentimental, quedando bien diferenciada en dos partes. En una, la noticia de la preñez de la archiduquesa deseándole un feliz parto, y la otra, con pequeños pero importantes detalles sobre los hijos de Teresa de Távora y Pedro Madruga. Ambas partes tan bien diferenciadas parece a priori que no guardan relación entre sí, pero analizadas e investigadas en profundidad y reforzadas con más documentación contrastada, se evidenciará que tienen mas relación de lo que parece, llevándonos una vez mas, y a través del entorno social y familiar de los Sotomayor, a la figura de Cristóbal Colón.
La primera parte de la carta se basa en el deseo de Teresa de Távora de que la archiduquesa tenga un buen y feliz parto. Sería al poco tiempo el primer hijo/a de Juana y Felipe el Hermoso -Leonor- (nacida en Noviembre de ese mismo año de 1498, la cual seria en el tiempo futura Reina Consorte de Portugal siendo la tercera esposa de Manuel I de Portugal, y a la muerte de éste contraería matrimonio con Francisco I de Francia). Teresa de Távora sabe de la preñez de la archiduquesa por una carta recibida de Marina Ruiz (dama de Juana y anteriormente dama de cámara de su madre la Reina Isabel. Dato documentado en el artículo del Dr. José Martínez Millán, catedrático de historia moderna, que a su vez se documenta de A. De La Torre y E.A. De La Torre, cuentas de Gonzalo de Baeza, tesorero de Isabel La Católica, citando la nómina dada por Fernando el Católico el día 20.12.1504, una vez muerta la Reina, ordenando se pagase las quitaciones y citando las mujeres que hubo en la casa de su esposa, figurando Marina Ruiz entre ellas), aunque lamenta como dice en su carta -siempre me dolerá por no lo saber allá antes que partiese pues no fue contenta de mi serviçio-. Ese allá se refiere la condesa a Flandes, ya que ella, y este dato es importante y significativo, viajó en el séquito de Juana cuando fue a conocer a su prometido Felipe El Hermoso, regresando después de un tiempo a España con parte del mismo ( Ej. El tutor de Juana-Fray Andrés de Miranda).
Quiero resaltar una vez más la importancia que tiene el saber que la mujer de Pedro Madruga (Dña. Teresa de Távora) formó parte del séquito nupcial en Flandes de la futura Juana I de Castilla, ya que en dicho séquito y en su entorno social más próximo se encontraban por parte de la novia castellanos selectos y distinguidos como: El Almirante de Castilla Don Fadrique Enríquez, su hermano Bernardino Enríquez, Francisco Enríquez, Fernando de Córdova, Sancho de Tovar…, y como dato desconocido (similar al de Teresa de Távora), también formaba parte de dicho séquito Martim de Távora, hermano de Teresa de Távora y cuñado, a fin de cuentas, de Pedro Madruga. (La información del séquito que acompañó a Juana esta perfectamente documentado y recogido en la obra de la Doctora en Historia Aram Bethany;” La reina Juana, Gobierno, Piedad y Dinastía”).
Otro dato de refuerzo de la presencia y relación de Martim de Távora con Juana, lo tenemos de nuevo en el artículo del Dr. José Martínez Millán – De la muerte del Príncipe Juan al fallecimiento de Felipe El Hermoso (1497-1506) – donde en el apartado » Corte y Gobierno» y bajo el título “Los Servidores de Doña Juana y de Don Felipe, Los Orígenes de la Casa de Borgoña en Castilla”, expone y dice lo siguiente:
«En 1496, la Reina Isabel la Católica, vuelve a Castilla (después de acompañar a su marido Fernando el Católico de un viaje a Aragón, tratando de solucionar determinados problemas políticos), para preparar la casa de su hija Juana, quien debía contraer matrimonio con el Archiduque Felipe. De esta manera en Almazán, al tiempo que establecía la casa de su hijo Juan, la reina hizo lo propio con la casa de su hija de acuerdo al estilo castellano, tras elegir escrupulosamente los servidores que la habrían de componer”. Y cita entre otros…, a Martín de Mújica como Tesorero (indicamos que este personaje figura en la carta), a Martim de Távora como Maestresala, y a Teresa de Távora como Dueña de Honor.
Tenemos ya dos citas importantes sobre Martim de Távora con relación a la Reina Isabel y su hija Juana. Pero porqué este personaje merece ser citado de nuevo, pues sencillamente porque en alusión al extraordinario estudio realizado por el genealogista, heraldista, y experto en la familia Sotomayor, Don Antonio Pedro Sottomayor (Portugal), que a su vez extrae el dato de Felgueiras Gaio, insigne genealogista del siglo XIX, considerado uno de los más fiables y certeros ó el que mas de la historia de Portugal, relaciona a Martim de Távora – cuñado de Pedro Madruga – con Cristóbal Colón a través de otro personaje común : Pedro Correa. Conozcamos por tanto de dicho estudio el extracto más importante, traducido y redactado por Rodrigo Cota González; escritor, guionista e investigador pontevedrés, autor de la obra «Colón, Pontevedra, Caminha«. Citamos sus palabras:
«Todos los investigadores que analizan la figura de Colón han de pasar por su cuñado (técnicamente concuñado) Pedro Correa. Estaba casado con Izeu Perestrello, hija de Bartolomeu Perestrello, uno de los grandes exploradores portugueses. Felipa Moniz, la esposa portuguesa de Colón, era medio-hermana de Izeu e hija también de Bartolomeu. Se dice que de los planos dejados por el ya entonces difunto Bartolomeu extrajo Colón buena parte de los datos que le llevaron a proponer la expedición del descubrimiento de América. Se dice igualmente que fue Pedro Correa quien le dio acceso a la casa Real Portuguesa.
Bien, hasta hoy sabíamos que Teresa de Távora, la esposa de Pedro Madruga, era prima de Felipa Moniz, la mujer de Colón. Lo que no sabíamos, y aquí entra el dato aportado por Antonio Pedro Sottomayor, es que Pedro Madruga era, a su vez, concuñado de Pedro Correa. Teresa de Távora, esposa de Pedro Madruga, tenía un hermano, Martim de Távora , que estaba casado con Leonor Correa, hermana de Pedro Correa. Ciertamente, Pedro Madruga no necesitaba a Correa para acceder a la Corona Portuguesa, pues desde el principio contaba con su favor, pero esta nueva certeza aproxima todavía mas a las figuras de Colón y Pedro Álvarez de Sotomayor ( Madruga) y es un importante refuerzo a nuestra teoría del Colón-Madruga”.
En la segunda parte de la carta la condesa de Caminha ( Teresa de Távora ) le habla a la archiduquesa Juana de que tiene cuatro hijos, dando de ellos ciertos datos que por investigación y descarte llegaremos a saber cuál era el que estaba en las islas, y que con toda seguridad será el dato mas importante de la misma. Y dice así:
«Porque sepa vuestra Alteza donde se puede servir de mis hijos: en Portugal el uno, e en Inglaterra otro, e en las yslas otro, Don Diego queda aquí por trinchante de la Reina Nuestra Señora».
Cierto es que en esta fecha de la carta (octubre 1498) le quedaban cuatro hijos con vida, ya que dicha condesa de Caminha tuvo con Pedro Madruga cinco hijos varones, a saber: Álvaro, Fernando ó Hernando, Diego, Alonso, y Cristóbal. Álvaro fallece en Noviembre de 1495 en un tumulto en Valladolid.
Llegamos por tanto, a mi juicio, a la parte más importante del documento (carta), sus hijos, con el consiguiente análisis:
1.- De Don Diego, dice: queda aquí por trinchante (persona que cortaba y separaba las viandas en la mesa) de la Reina Nuestra Señora. Diego esta en la Corte, nada mas que investigar ni añadir.
2.- E en Inglaterra otro. Sabemos que éste era Cristóbal de Sotomayor, por una carta de los Reyes Católicos al Doctor Puebla, recomendando a Cristóbal de Sotomayor, hijo de la condesa de Caminha, enviado a Inglaterra para servir como paje al Príncipe de Gales.(Archivo de Simancas-PTR, LEG.52, DOC.64-1498).
3.- En Portugal el uno. Aquí entraba la duda de si podría ser Alonso o Fernando, pero revisado y analizado el testamento de Fernando ó Hernando de Sotomayor (recogido en la obra de Suso Vila » La Casa de Sotomayor «) , dato indicado nuevamente bajo la inestimable colaboración de Antonio Pedro Sottomayor, se deduce que no era Fernando el que estaba en Portugal, si no Alonso, ya que en dicho testamento (Febrero de 1499) dice haber recibido cuarenta mil maravedís de la Reina en Ocaña (Juan II, el Rey Portugués había fallecido en 1495), y que los reyes Católicos le debían ciento veinte mil maravedís de tres años de asignación ó servicios prestados.
Esta declaración es muy importante, ya que si dice haber recibido los 40.000 mrs., de la Reina, sabiendo que Juan II de Portugal había fallecido en 1.495, y que los Reyes Católicos le debían por servicios prestados 120.000 mrs., sólo se puede entender que entró al servicio de los dichos Reyes Católicos en 1496, por lo que se le adeudaba ese propio año 1496 y los dos siguientes. Esto significa que no era él el que estaba en Portugal cuando su madre -Teresa de Távora – escribió su carta a la archiduquesa Juana.
4.- E en las Yslas otro. Analizada e investigada la carta y tan sólo utilizando el sentido común, el que fue a América sólo pudo ser Fernando de Sotomayor, y aunque propiamente hubiera sido cualquiera de los otros tres hermanos (Diego, Alonso, ó Cristóbal), la importancia hubiera sido la misma, ya que el dato desconocido e importante es saber que un hijo de Pedro Madruga estuvo en las islas (así se llamaba también a lo descubierto por Colón, Yslas, Indias Occidentales, tal y como lo recogen escritos de la época : Carta de Merced de los Reyes Católicos que Colón había hallado «Yslas e Tierra Firme” – La Bula del Papa: El hallazgo de Colón había aumentado los dominios de los Reyes con » Terris et Insulis” – Obra manuscrita del Jerónimo Fray Antonio de Aspa de finales del siglo XV atestiguando que Colón tenía la absoluta certeza de que a las partes occidentales avía “ Ynfinitas Yslas«) en ese periodo (sirva de referencia la fecha de la carta octubre de 1498), coincidiendo con el 3º viaje de Cristóbal Colón, ya que el dato hasta ahora conocido de la presencia de un hijo de Pedro Madruga en América corresponde a Cristóbal de Sotomayor en el periodo 1508-1510 como Lugarteniente de Ponce de León en Puerto Rico, años insisto en los que el Almirante Cristóbal Colón ya había fallecido (1506).(citas recogidas en la revista cultural divulgativa “España” de 1942 de Buenos Aires y recopiladas por el Doctor Enrique de Gandia, secretario de la Academia Nacional de Historia).
Habiendo llegado a la conclusión de que fue Fernando de Sotomayor el que estuvo en las Islas, Indias, y posteriormente llamada América, también cabe reseñar que su estancia debió ser mas bien corta ( Fernando cae enfermo y fallece en 1499, recordemos su testamento), por lo que los registros escritos de su estancia debieron ser mínimos o incluso casi inexistentes (de aquí la falta de conocimiento del dato aportado), ya que hay que decir y recordar que cuando un noble – y Fernando lo era (hijo de un conde)- viajaba a América era para ocupar un cargo importante, siendo necesario para ello una estancia bastante más prolongada (recordemos a su hermano Cristóbal Sotomayor como Lugarteniente de Ponce de León 1508-1510 en Puerto Rico). Su regreso debió producirse hacia finales de 1498 o como mucho a principios de 1499, ya que del tercer viaje de Colón a América, hay referencias del regreso de algunos barcos a España por dichas fechas.
Cierro este artículo destacando de nuevo el dato, para mí , más importante de la carta; la presencia de un hijo de Pedro Madruga en América a finales del siglo XV, en plena expansión del descubrimiento, y sobretodo y muy importante en vida de Colón, poniendo de manifiesto no tan sólo el interés y la iniciativa emprendedora de los Sotomayor por establecer su noble estirpe en América, sino también la más que posible relación y aproximación de la figura Sotomayor-Colón, ya que a la vista del dato obtenido, es lícito pensar que Fernando de Sotomayor pudo realizar esa travesía teniendo como compañero de viaje a su propio padre, el mismísimo Almirante, Virrey, y Gobernador de las Indias, Don Cristóbal Colón.
Ángel de Requejo
Recibo una carta de Barack Obama, quien se identifica como presidente de losEEUU, casado, dos hijas. Dice así:
Cristóbal de Sotomayor era hijo de Pedro Madruga, nuestro Cristóbal Colón. Bajo las órdenes de Ponce de León fue el primer colonizador de Puerto Rico, y el mayor propietario de la isla. Gozó de más privilegios y posesiones que su propio Capitán. Allí fundó dos villas, bautizadas una como Távora (en honor de su madre, Teresa de Távora, condesa de Caminha, o Camiña) y comoSotomayor la otra. Allí vivió además una historia de amor, la primera documentada entre un caballero de Castilla y una indígena. Murieron asesinados los enamorados por el hermano de la indígena, un cacique receloso (con razón receloso).
A este Cristóbal de Sotomayor se le conoce aún hoy en Puerto Rico como Cristóbal «Colón» de Sotomayor, como podemos comprobar si nos detenemos unos segundos en la lectura de la web oficial del Gobierno Municipal de la Aguada, nombre actual de la antigua Villa de Sotomayor:
«En los años 1508-1510, Ponce de León ordenó a su lugarteniente, Don Cristobal Colón de Sotomayor, fundar la segunda población de la isla en la región de el Puerto de los Pozos de la Aguada de Colón.»
Los motivos por los que a un hijo de Pedro Álvarez de Sotomayor se le da el apellido Colón son obvios para quienes sostenemos que el tal Pedro Álvarez y Colón eran una misma persona. A fin de cuentas, de otro hijo de Pedro Madruga, llamado Diego de Sotomayor, dijo Francesillo de Zúñiga a principios del siglo XVI: «Parece hijo bastardo de Colón, el Almirante de Indias». Por tanto, tenemos ya a dos hijos de Pedro Madruga de quienes se sostiene que eran hijos de Colón.
Sabemos que los Colón pontevedreses eran de Poio, y sabemos, tal como demostró Don Celso García de la Riega en los orígenes de la tesis del Colón Gallego, que la familia Sotomayor era propietaria de una finca colindante con la de la familia Colón.
Para los curiosos, ofrecemos arriba el escudo de Poio. Bajo éste, el de Puerto Rico, primer escudo de América, que data de los años en que la isla fue colonizada por Cristóbal «Colón» de Sotomayor. Apreciemos las semejanzas.
Para los incrédulos, ahí va el enlace de la página oficial del Municipio de Aguada, lugar llamado originalmente Villa de Sotomayor. Si buscamos el apartado titulado «Otros Datos», leeremos con nuestros propios ojos cómo al hijo de Pedro Madruga le dan el apellido del descubridor de América.
http://areciboweb.50megs.com/pr/aguada.html
Por cierto, y ya que últimamente tratamos de ocuparnos de vez en cuando en rescatar del olvido a pontevedreses ilustres, resaltemos que Cristóbal de Sotomayor, además de colonizador de Puerto Rico, ejerció de paje, junto a los hijos de Colón, del Príncipe Juan de Castilla, hijo de los Reyes Católicos. Pasó luego al servicio del Príncipe de Gales. Participó en la Armada de Flandes y ocupó el cargo de secretario personal de Felipe el Hermoso. Todo eso lo hizo antes de dirigirse a América. Tristemente, nadie se acuerda hoy enPontevedra de Cristóbal «Colón» de Sotomayor.
También he ofrecido en esta otra entrada una biografía completa (creo que la más completa escrita hasta hoy) de Cristóbal Colón de Sotomayor.
Ponemos banda sonora. «Hai un galego na lúa».
Lucio Marineo Sículo, era el confesor de Isabel la Católica. Una prueba más de que en la corte castellana se conocía muy bien al conde de Camiña, Pedro Madruga, es que hasta este confesor de la reina le llama Pedro Colón en su obra De laudibus Hispaniae Libri VII, publicada en Burgos en 1496, primera versión de la posterior De rebus Hispaniae memorabilibus Libri XXV (Alcalá, 1530).
En la imagen superior tenéis el original de 1530, en latín, y debajo una traducción posterior de un facsímil, ya en castellano, donde menciona que «enviaron a Pedro Colón con treinta y cinco naos, que dicen carabelas, y con gran número de gnte a otras yslas mucho mayores que tienen minas de oro… »
Los historiadores dicen que es un error del autor, a pesar de que lo repite en el lateral del libro como referencia. Pero el error es de ellos, no de Marineo, que sabía muy bien quien era el Almirante: Pedro Madruga de Soutomaior.
Hacía tiempo que andaba detrás de los datos del bautizo de los indios de Colón. Sabía que habían venido con él en su primer viaje, al menos en la Pinta, y que al desembarcar en Baiona (Pontevedra) algunos de ellos fueron enterrados al pie del Monte Real, donde se haya emplazado el parador actual de Baiona. Eso es lo que había oído, entre la maraña de datos que rodean al almirante misterioso. Pero colón no desembarcó en la villa del sur de Pontevedra, sino que se había dirigido en el otro barco, la Niña, no hacia Galicia como sería lo lógico, sino hacia Lisboa, a través de la tormenta. Todo ello con el fin de no atracar en Baiona…
Ésta villa pertenecía a las antiguas posesiones de Pedro Madruga (alias de Cristóbal Colón), donde éste podría ser fácilmente reconocido por sus antiguos vasallos, y dado que estaba oficialmente muerto -tras su acuerdo con los reyes católicos-, Colón no podía romper ese pacto, o podía perder todo lo acordado en Santa Fe. Eso era precisamente, lo que le obligaba a navegar hacia Lisboa, en plena tormenta, donde atracó con el barco casi desguazado.
Colón llevaba ya indios en ese primer viaje de vuelta, como testimonio de primera mano de su descubrimiento, y tenía interés por convertirlos en traductores de sus futuros viajes, y también los enseñaba -junto a animales exóticos, oro y productos de aquellas lejanas tierras- a los reyes y nobles que acudían en tropel a recibirle, tanto en Portugal como en España. Estos primeros indios que trajo -de los que poco se sabe- fueron cristianizados en Barcelona, y brindados allí a los reyes católicos. Sin embargo, a la vuelta de su segundo viaje, en Junio de 1496, Colón traería consigo a dos indios más para convertirlos en traductores, y los bautizó en el monasterio de Guadalupe, en Cáceres. Aqui tenemos otra prueba más de la identidad del noble gallego, pues en su bautizo al catolicismo les impuso el nombre de ¡Cristóbal y Pedro! casualmente, los mismos nombres de Pedro Madruga y su alter ego, Cristóbal Colón.
La tesis gallega del origen de Cristóbal Colón, afirma que Colón y Pedro Álvarez de Sotomayor, eran la misma persona, las propias palabras del Almirante así lo avalan, hoy se sabe dónde y cómo aprendió a navegar.
No existen dudas respecto a que Cristóbal Colón era un experto navegante, carteaba, medía la latitud, y utilizaba el valor de la legua según la escuela portuguesa y gallega, experiencia que se obtiene a lo largo de varios años navegando. Colón lo aprendió gracias al apoyo de familiares, conocidos y amigos de su padre Fernán Yáñez de Sotomayor.
Fernán Yáñez de Sotomayor, padre de Colón, era un importante armador de Pontevedra y tenía la capitanía de barcos propios, tenia tratos comerciales en el Atlántico y Mediterráneo con otros corsarios, que eran familiares y amigos.
Con respaldo en el corso se ejercía la piratería, el pirata gallego Gonzalo Correa, atacaba las rutas comerciales del Atlántico y norte de Europa, refugiándose en las costas pontevedresas, con el claro consentimiento del padre de Colón.
Notas recopilatorias del libro «La Gallega» de C.Gª de la Riega
Como la mejor fuente, y más documentada, sobre la Nao capitana de Cristóbal Colón, es el libro de D. Celso Gª de la Riega titulado “La gallega” recogemos aquí un documento que el autor describe en el décimo capítulo de dicho libro, sobre un contrato de un flete que se realiza en 1489 en el que se enumeran las mercaderías que transporta y las rutas marítimas que realiza el navío. Como todo contrato comercial de la época está escrito con arreglo a las normas y modos de redacción que se usaban entonces, está lleno de abreviaturas, signos y vírgulas que hacen especialmente dificultoso el interpretarlo en algunos tramos. Pero sin lugar a equivocarnos, las interpretaciones que realiza D. Celso nos parecen bastante adecuadas y perfectamente argumentadas y razonadas, teniendo en cuenta las circunstancias de cómo se redactaba en aquella época este tipo de documentos.
En este documento hay dos alusiones a la embarcación en distintos momentos de la redacción, uno es el siguiente:
«por ende en nom do «dito a° vaasqs po el e po vertude da dta «carta de pder Afreto de vos ferna cervyño «besiño da dta villa o boso nabio | q deus salue q dise por nom sta m (Santa María) «o q 1 agora esta a o porto da pont da dta «villa de pontvedra pa q plasendo a deus « o d ° a ° vaasqs ¡ carrege o d ° navio de sal «en o prto da dta villa de a veiro | pa a dta «villa de pontvedra ou pa a villa de pdron.
La versión actual sería:
Por lo tanto en nombre del dicho a, ustedes o vosotros, por virtud de dicha carta de poder acerca de usted Fernando Cervyño vecino de la dicha villa, su navío que dios cuide y que dice por nombre sta m(Santa Maria) y que ahora está en el puerto del puente de la dicha villa de Pontevedra y que placiendo a dios y a todos ustedes, cargue el dicho navío de sal en el puerto de la dicha villa de Aveiro para la dicha villa de Pontevedra o para la villa de Padron.